in Diário de Aveiro
'Areias “movediças” na Gafanha da Boa Hora, onde o actual presidente da Junta, Manuel Bogalho, e Manuel Miranda, empresário de extracção e venda de areias, foram constituídos arguidos, em processo comum. O Ministério Público já deduziu acusação, para julgamento no Juízo de Instância Criminal de Vagos.
Em causa está um contrato de prestação de serviços, celebrado entre aquele empresário e a Associação Boa-Hora, de que é presidente Manuel Bogalho. Destinado à remoção de terrenos para a construção, entre outros, da segunda fase do Centro Comunitário da Gafanha da Boa-Hora, o referido contrato, no valor de 10.474 euros, estava em vigor desde 2002.
Segundo a acusação, o empresário de Travanca dedicou-se, na realidade, sob o pretexto de “cumprimento do contrato”, a extrair, para vender, areia muito para além da data da conclusão das obras do Centro Comunitário, que entrou em funcionamento em Outubro de 2004.
A referida extracção, que chegou mesmo a atingir o nível freático, reportava-se “a todo o lote 103, e mesmo fora dos seus limites”, incluído na área de REN e no sítio “Dunas de Mira, Gândara e Gafanha” da Rede Natura 2000. '
(Ler artigo completo na edição em papel do Diário de Aveiro de 06-07-2010)
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